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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Sem Escalas

Título no Brasil: Sem Escalas
Título Original: Non-Stop
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Jaume Collet-Serra
Roteiro: John W. Richardson, Christopher Roach
Elenco: Liam Neeson, Julianne Moore, Scoot McNairy

Sinopse:
O agente Neil Marks (Liam Neeson) embarga em um voo entre Nova Iorque e Londres que jamais esquecerá. Assim que a viagem começa ele recebe uma série de mensagens de texto em seu celular avisando que um passageiro será assassinado a cada vinte minutos se não forem depositados cento e cinquenta milhões de dólares em uma determinada conta bancária. Inicialmente Marks acredita que tudo não passa de uma piada de humor negro ou um blefe mas conforme as mortes vão acontecendo ele inicia uma série de investigações dentro do avião para descobrir quem seria o assassino. 

Comentários:
De todos os gêneros cinematográficos acredito que o mais desgastado atualmente é a dos filmes de ação. Os roteiros não conseguem inovar, nem trazer nada de novo. Com o advento da tecnologia de computação gráfica a coisa piorou pois as cenas vão ficando cada vez mais absurdas e inverossímeis. Tudo parece se resumir a uma competição entre as produções para ver quem consegue firmar o momento mais impossível em suas sequências. O problema é que para quem é cinéfilo experiente tudo soa como algo tedioso e sem novidades. O próprio Bruce Willis resumiu tudo ao dizer que "filmes de ação andam bem chatos ultimamente". Definição perfeita. Não consigo enxergar nada de novo em produções como esse "Sem Escala". Não me empolgou e nem me trouxe nada de novo. Talvez para os mais jovens as coisas funcionem melhor, para quem já é veterano nas telas tudo vai parecer muito Déjà vu para marcar de alguma forma.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Busca Implacável 2

Título no Brasil: Busca Implacável 2
Título Original: Taken 2
Ano de Lançamento: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Olivier Megaton
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Famke Janssen, Maggie Grace

Sinopse:
Ex-agente da Agência de Inteligência do governo dos Estados Unidos, a famosa CIA, vê seu passado voltar da pior forma possível. Ele se vê, junto de sua esposa, em um jogo de vida e morte em Istambul, na Turquia. Alguma pessoa ou organização terrorista e criminosa que foi prejudicada no passado por sua atuação quer vingança nos dias atuais. 

Comentários:
Não me entendam mal, mas essa franquia acabou caindo muito cedo numa velha armadilha que ronda filmes de ação. Esses filmes possuem a tendência de se tornarem genéricos demais, se tornando muitas vezes praticamente iguais entre si. Fica até complicado, depois de um tempo. distinguir um dos outro. Eu até aprecio essa franquia, mas ela tem suas limitações. O curioso é que Luc Besson terceirizou a franquia, dando a partir desse segundo filme a direção para cineastas mais jovens, onde ele próprio Luc atuaria apenas no roteiro e na supervisão geral dos trabalhos. E a fórmula deu certo mais uma vez, se tornando um filme bem lucrativo. Ao custo de 40 milhões de dólares, rendeu nas bilheterias mais de 160 milhões. Nada mal mesmo. E assim novos filmes foram sendo produzidos. Money Talks! 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Battleship - A Batalha dos Mares

Título no Brasil: Battleship - A Batalha dos Mares
Título Original: Battleship
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Berg
Roteiro: Jon Hoeber, Erich Hoeber
Elenco: Taylor Kitsch, Alexander Skarsgård, Brooklyn Decker, Liam Neeson

Sinopse:
Baseado no clássico jogo de combate naval, Battleship traz a estória de uma frota internacional de navios que se deparam com uma armada alienígena, enquanto participa de exercícios e jogos de guerra naval. Uma intensa batalha é travada em terra, mar e ar. O que os aliens afinal querem em nosso planeta? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films na categoria Melhores Efeitos Especiais.

Comentários:
Esse filme prova algumas coisinhas. A primeira é que não adianta ter apenas efeitos especiais de última geração para se criar um bom filme. A segunda é que sem um roteiro realmente bom tudo afunda, literalmente. E a terceira (e talvez a mais importante) é que não se cria grandes astros por decreto, da noite para o dia. Que o diga o ator Taylor Kitsch (da série "Friday Night Lights") cujos esforços em se tornar uma verdadeira estrela de cinema foram para o fundo do oceano junto com os navios digitais que surgem em cena. Na realidade o grande problema de "Battleship: A Batalha dos Mares" é que os produtores pensaram e acreditaram piamente que a parte técnica do filme o salvaria do fracasso. Realmente em termos de efeitos especiais não há o que reclamar. O problema é que assim como aconteceu na franquia "Transformers" não há nada muito além disso. A garotada pode até achar a sinopse e a proposta do filme bem divertidas, e quem sabe a fita possa servir de diversão ligeira para uma tarde entediada. Fora isso, olhando sob um prisma mais crítico, não há como deixar de entender tudo como uma grande bobagem mesmo, uma espécie de "Transformers em alto mar" que definitivamente não deu certo. Melhor rever os filmes de guerra clássicos da Segunda Guerra.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

A Perseguição

Caçador e minerador (Liam Neeson) sofre acidente de avião em região inóspita do Alaska. Ao seu lado se forma um pequeno grupo de sobreviventes que tentam encontrar algum povoado ou região habitada. No caminho são atacados por uma matilha de lobos selvagens. "A Perseguição" tem todos os elementos que esperamos encontrar em filmes assim, de luta pela sobrevivência: bela fotografia (a região onde a produção foi realizada é muito bonita), bons atores, situações de risco e perigo mas faltou aquele "algo a mais". Talvez o assunto já esteja um pouco saturado no cinema ou então o problema seja com o personagem de Liam Neeson - sempre sorumbático, deprimido por causa da morte da mulher. Sem ser particularmente heróico o papel se perde no meio da nevasca não conseguindo criar vínculo com o espectador. Outro problema é a forma como o roteiro lida com os lobos - aqui muito próximos de predadores mitológicos, quase lobisomens. São malvados e cruéis, se tornando forçada sua presença em cena. O pior acontece no desfecho, quando finalmente acontece o clímax o filme termina abruptamente, sem desfecho. É aquele tipo de "final aberto" que tem se tornado modinha em Hollywood - para aborrecimento de quem quer saber o que acontece na conclusão do filme.

O diretor de "A Perseguição" é o cineasta Joe Carnahan. Seu maior êxito comercial é o terrível "Esquadrão Classe A" (também com Neeson). Aqui pelo menos ele se conteve mais e procura disponibilizar um argumento mais pé no chão, sem os arroubos de besteirol que encontramos no seu filme anterior. Pelo menos o bom senso aqui prevaleceu. Em resumo é isso. "The Grey" tinha tudo para ser muito bom mas faltou alguma coisa. Não empolga, não cativa mas pode até vir a funcionar em casa numa noite sem nada para fazer. Entretenimento regular mas esquecível.


A Perseguição (The Grey, Estados Unidos, 2012) Direção: Joe Carnahan / Roteiro: Joe Carnahan, Ian Mackenzie Jeffers / Elenco: Liam Neeson, Dermot Mulroney, Frank Grillo / Sinopse: Um avião cai no meio das paisagens mais hostis do Alasca. Os sobreviventes então tentam sobreviver em meio ao frio, ao tempo impiedoso e ao ataque de um grupo de lobos famintos e selvagens.

Pablo Aluísio.

sábado, 26 de agosto de 2023

Busca Implacável

Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex agente da CIA que tem sua filha sequestrada por um grupo de criminosos. Em busca dela ele acaba caçando os sequestradores pelo continente europeu, numa busca que beira à obsessão pessoal. "Taken" foi um projeto pensado e executado para transformar Liam Neeson em um novo herói dos filmes de ação. Aqui ele conta com um eficiente produto, de edição rápida, cortes ágeis e muita correria, perseguições e caçadas humanas. Bem ao gosto do público atual. Sua filha está nas mãos de uma quadrilha especializada em prostituição internacional, muito comum nos países do leste Europeu (República Tcheca, Hungria e Romênia). Curiosamente optou-se no filme pela França, muito provavelmente para aproveitar as belas locações de Paris. Eu pessoalmente achei um produto bem realizado, tecnicamente muito bem feito embora em termos de roteiro e argumento não traga nenhuma novidade. Liam Neeson se esforça mas não empolga. Sua carreira não foi projetada e nem começou para ser um ator de filmes de ação, sua participação aqui é uma tentativa apenas.

O filme foi dirigido pelo cineasta francês Pierre Morel. Eu não tenho boas referências sobre ele uma vez que dirigiu Carga Explosiva com Jason Statham. Eu considero esse filme simples ação pela ação sem nenhuma idéia dentro. O curioso é que apesar de ser bem modesto em termos artísticos acabou fazendo sucesso e virou franquia. Uma produção que também foi roteirizado por Luc Besson, conhecido diretor francês. Besson é uma figura interessante no cinema internacional. Ele geralmente posa de intelectual e participa de júris de festivais famosos mas parece gostar de fazer fortuna com filmes como esse "Taken" que ele obviamente não gosta muito de creditar a si mesmo. Em suma, "Busca Implacável" pode até funcionar se você estiver a fim de ver um filme como puro entretenimento escapista. Mais do que isso não encontrará aqui.

Busca Implacável (Taken, Estados Unidos, 2008) Direção: Pierre Morel / Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen / Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen / Sinopse: Bryan Mills (Liam Neeson) é um ex agente da CIA que tem sua filha sequestrada por um grupo de criminosos. Em busca dela ele acaba caçando os sequestradores pelo continente europeu, numa busca que beira à obsessão pessoal.

Pablo Aluísio.