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sábado, 4 de maio de 2024

O Predador

Título no Brasil: O Predador
Título Original: Predator
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: John McTiernan
Roteiro: Jim Thomas, John Thomas
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Carl Weathers, Kevin Peter Hall
  
Sinopse:
Grupo de militares americanos liderados pelo Coronel Dutch (Arnold Schwarzenegger) chegam para uma missão numa floresta tropical da América Central. Aos poucos eles vão percebendo que algo completamente sinistro e misterioso se esconde entre a mata fechada da região. Depois de um breve encontro todos tomam ciência da existência de um ser que não parece ser desse mundo. Pior do que isso, a estranha criatura parece caçar cada um dos membros da expedição, usando seus restos mortais como troféus em sua caçada mortal. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais (Stan Winston).

Comentários:
No auge dos filmes estrelados por brucutus violentos dos anos 80 surgiu essa ótima aventura na selva que misturava ação, violência e ficção. O protagonista nem era o famoso Arnold Schwarzenegger que ganhou uma pequena fortuna para estrelar o filme, mas sim um ser vindo do espaço, literalmente um predador de homens, de seres humanos. Agora imagine colocar esse alienígena caçador ao lado de um grupo de mercenários fortemente armados, bem no meio de uma selva tropical. Realmente algo promissor para quem adora esse tipo de filme. E de fato "Predator" foi um marco, não apenas em termos de bilheteria (o filme fez muito sucesso em seu lançamento) como também no resgate de um tipo de diversão que andava esquecida desde os anos 50, com seus extraterrestres malvados, que usavam sua tecnologia de ponta para subjugar os terráqueos. Rever o filme hoje em dia dá grande nostalgia, não apenas de ver um filme como esse, com a cara dos 80´s, como também da constatação de que John McTiernan já foi um diretor dos mais brilhantes que o cinema de ação americano já produziu. Enfim, ótima diversão, para ver e rever quantas vezes você quiser. O primeiro de uma franquia que daria muito ainda o que falar.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Duro de Matar

Na década de 80 o cinema americano era povoado por uma série de heróis de ação – homens de um exército só, que enfrentavam batalhões praticamente sozinhos e conseguiam sair completamente ilesos desses conflitos. Stallone, Schwarzenegger e Chuck Norris conseguiram emplacar vários sucessos com esse tipo de personagem invencível. Foi então que quase no final da década surgiu finalmente um tipo de herói diferente para essas produções. O oficial John McClane (Bruce Willis) do Departamento de Polícia de Nova Iorque não apenas se machucava nos tiroteios em que se envolvia como também sangrava e se feria para valer em cena. Era um novo tipo de atitude dentro dos filmes de ação ininterrupta. 

Interpretado por Bruce Willis em seu primeiro filme nesse gênero a fragilidade e vulnerabilidade do tira logo caiu no gosto do grande público e “Duro de Matar” se tornou um sucesso estrondoso de bilheteria. O curioso é que ninguém em Hollywood apostava muito em Bruce Willis para estrelar um filme desse tipo. Na época ele era apenas um ator de TV que interpretava o cínico e engraçadinho detetive da série “A Gata e o Rato”. Fazer a transição da telinha para a telona dos cinemas não estava muito fácil para ele. Seu primeiro filme, uma comédia romântica chamada “Encontro às Escuras” com Kim Basinger, tinha feito um sucesso apenas modesto nas bilheterias. Ninguém realmente esperava que Willis iria emplacar um sucesso tão grande como esse “Duro de Matar”.

O roteiro era bem simples mas procurava tirar o melhor proveito possível da situação limite mostrada no filme. Um grupo de terroristas tomava controle de um grande arranha-céu. Exigindo um resgate milionário os terroristas só não contavam com a presença no local do tira casca grossa McClane (Willis) que a partir daí faria qualquer coisa para libertar sua esposa que se encontrava entre os reféns. Com a trama armada o espectador passa a acompanhar uma sucessão de cenas de ação no monumental edifício (na verdade a sede dos estúdios Fox em Los Angeles). O sucesso espetacular de “Duro de Matar” daria origem a uma franquia praticamente sem fim, com várias sequências nos anos seguintes. Bruce Willis também redirecionaria completamente sua carreira a partir daqui. Deixaria o estilo de comediante simpático e cheio de cinismo de lado para investir firme em várias fitas de ação nos anos que viriam. Mesmo com longo currículo de produções no gênero depois de tantos anos o fato é que nenhuma delas conseguiu superar o impacto e a qualidade desse primeiro “Duro de Matar”, um dos melhores filmes de ação de uma década que ficou marcada justamente pela profusão desse tipo de filme. Era o melhor do cinema de ação da década de 80.

Duro de Matar (Die Hard, Estados Unidos, 1988) Direção: John McTiernan / Roteiro: Steven E. de Souza, Jeb Stuart, baseado no livro de Roderick Thorp / Elenco: Bruce Willis, Alan Rickman, Bonnie Bedelia, Reginald VelJohnson / Sinopse: Policial de Nova Iorque acaba se envolvendo em um seqüestro em andamento sob liderança do terrorista Hans Gruber (Alan Rickman) que exige uma grande quantia em ações para libertar um grupo de reféns.

Pablo Aluísio.