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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Nos Tempos do VHS - Jean-Claude Van Damme

Nos Tempos do VHS - Jean-Claude Van Damme
Para falar a verdade eu nunca gostei muito dos filmes do belga Jean-Claude Van Damme. Nos tempos do VHS seus filmes eram considerados, entre os que gostavam de fitas de ação, como produções de terceira ou quarta categoria. Eram bem ruins, principalmente os primeiros que chegaram nas locadoras. Isso não significa que não tinha admiradores. No Brasil, por exemplo, seus filmes eram bem comercializados, faziam sucesso nas locadoras de vídeo VHS. E ele soube bem aproveitar esse mercado. Afinal nem sempre havia lançamentos com Stallone ou Arnold Schwarzenegger, então suas produções baratas cobriam um certo vácuo do mercado. 

Esse filão de filmes de artes marciais sempre existiu. Sempre reinou no Oriente em produções feitas em Hong Kong. Nos anos 60 até mesmo virou modinha nos Estados Unidos, principalmente com os filmes de Bruce Lee. Depois de sua morte o subgênero afundou novamente, só ressurgindo de novo nos anos 80 com filmes lançados em VHS, com muita coisa de Ninjas, Samurais e coisas do tipo. O Jean-Claude Van Damme veio nessa onda. 

Puxando pela memória penso que seus primeiros filmes foram lançados por aqui pela Paris Filmes, que começou pequena e depois foi ganhando mais robustez. Eram grandes fitas VHS com embalagens até bem trabalhadas. Isso ajudou a vender o Van Damme em nosso pais. Depois ele fez também filmes que foram lançados pela América Vídeo com suas capinhas de papelão que imitavam a bandeira dos Estados Unidos. Esse selo ganhou fama por lançar as tranqueiras da produtora Cannon em nosso país. 

Só bem mais tarde, já nos anos 90, é que o belga começou a fazer filmes melhores, com bons diretores em produções mais bem caprichadas. Os dias dos filmes podreiras ficariam para trás por um tempo. Ele estava pronto para ir para o primeiro escalão dos action heroes. Só que é aquela coisa, acabou tropeçando nas próprias pernas. Ele se envolveu com drogas e aí sua carreira foi afundando cada vez mais. Acabou voltando para o ponto onde começou, fazendo pequenos filmes B, sem qualquer relevância. Hoje, já bem envelhecido, o ator e lutador segue na luta. Só que seus filmes só circulam mesmo entre seus veteranos admiradores. Para o público em geral ele não tem mais qualquer relevância. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

O Grande Dragão Branco

Título no Brasil: O Grande Dragão Branco
Título Original: Bloodsport
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Cannon International
Direção: Newt Arnold
Roteiro: Mel Friedman, Christopher Cosby
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Donald Gibb, Leah Ayres, Norman Burton

Sinopse: 
"Kumite" é um torneio de artes marciais clandestino e ilegal que segue as regras de vida e morte dos antigos gladiadores romanos. O vencedor será aquele que liquidar seu adversário. Frank Dux (Van Damme) é um soldado americano que decide entrar na competição por um motivo pessoal. Sua vida porém não será nada fácil pois uma jornalista investigativa também está à procura do tão falado torneio secreto. Ela pretende entrar nos bastidores de tudo para depois denunciar a realização das lutas para a polícia.

Comentários:
Um dos filmes que transformaram o ator Jean-Claude Van Damme em ídolo dos fãs de filmes de ação. "O Grande Dragão Branco" foi lançado pela produtora Cannon e logo se tornou um campeão de popularidade, inclusive no Brasil onde foi exibido por meses a fio nos cinemas. Depois o sucesso se repetiu quando finalmente chegou nas locadoras pela Paris Filmes. Curiosamente a estória que vemos no filme foi baseada em fatos reais, em aspectos da vida do lutador Frank W. Dux que se tornou um dos grandes campeões das décadas de 1970 e 80. Obviamente que o verdadeiro Dux em nada se parecia com Van Damme no tatame. Aqui o ator belga procurou desenvolver suas próprias técnicas, algumas bem diferentes, que fizeram a festa dos admiradores de seu estilo único. Depois do sucesso dessa produção Jean-Claude Van Damme virou o maior astro da produtora Cannon, superando até mesmo Chuck Norris em salários e prestigio. Não era para menos, ele tinha agilidade, era jovem e carismático. Enfim, queiram ou não, temos aqui um verdadeiro marco no cinema de ação dos anos 80.

Pablo Aluísio.

sábado, 28 de outubro de 2023

Retroceder Nunca, Render-se Jamais

Título no Brasil: Retroceder Nunca, Render-se Jamais
Título Original: No Retreat, No Surrender
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos, Hong Kong
Estúdio: Seasonal Film Corporation
Direção: Corey Yuen
Roteiro: See-Yuen Ng
Elenco: Kurt McKinney, Jean-Claude Van Damme, J.W. Fails, Kathie Sileno, Kent Lipham, Peter Cunningham

Sinopse:
Jason Stillwell (Kurt McKinney) é um jovem lutador que decide vingar a morte de seu pai. Para isso porém ele precisará vencer no ringue um campeão russo de lutas marciais, o violento e imbatível Ivan Kraschinsky (Jean-Claude Van Damme).

Comentários:
A primeira vez que ouvi falar no belga Jean-Claude Van Damme foi quando esse filme pintou nas locadoras de vídeo VHS. Ele não era o ator principal do filme (isso coube ao péssimo Kurt McKinney). O que aconteceu mesmo foi que Van Damme roubou o filme dele sem dó e nem piedade. O sujeito foi para o anonimato e o belga começou a fazer sucesso. Esse primeiro filme aqui é uma típica produção de Hong Kong, é mal produzida, as atuações são capengas e amadoras, mas as lutas (hiper exageradas) caíram no gosto do povão. Eu me recordo inclusive que essa fita vivia frequentando a lista dos mais locados no Brasil. O povão curtiu a pancadaria, sem dúvida. Depois disso Jean-Claude Van Damme foi sendo escalado para outros filmes de ação e acabou virando um astro do gênero, tendo sua própria carreira e filmografia. É a tal coisa, as pessoas precisam começar de algum lugar, não é mesmo?

Pablo Aluísio.